Kappa Jotta: “Partilhar aquilo que eu sinto com o público é algo extraordinário”

Kappa Jotta: “Partilhar aquilo que eu sinto com o público é algo extraordinário”

No penúltimo dia da Receção ao Caloiro ’19, Kappa Jotta agitou o Pavilhão Multiusos de Guimarães, depositando uma energia contagiante no público presente. O artista de Cascais que representa a “Nova Escola” do hip-hop português aqueceu a cidade vimaranense com músicas dos vários álbuns do rapper. Em conversa com a Associação Académica da Universidade do Minho, Kappa Jotta falou sobre a paixão pelo que faz e deixou uma mensagem aos novos alunos da academia minhota.

Como é que foi animar o terceiro dia da Receção ao Caloiro ’19?

Kappa Jotta (KJ): Foi muito bom. Não tenho palavras para descrever. O público deu o melhor de si e entreguei-me de corpo e alma.

Porquê o nome “Kappa Jotta”?

KJ: É um nome com alguma história. Na minha zona havia a moda do pessoal me chamar Cota ou Janeiro, que é o meu apelido. Como não ficava bem, decidi dar uso à criatividade e acabou por ficar Kappa Jotta.

A energia em palco contagiou o Pavilhão Multiusos de Guimarães. É difícil manter esse espírito em todos os espetáculos?

KJ: Não. Eu quando subo ao palco só penso em cantar as minhas músicas, aquelas que eu fiz e senti, então acaba por ser fácil. Partilhar aquilo que eu sinto com o público é algo extraordinário.

Quando surgiu esta paixão pelo hip-hop?

KJ: Desde miúdo que o hip-hop passou a fazer parte da minha vida. Ainda bem que apareceu. É uma paixão que não se explica.

Há algum ritual ou costume que faças antes de entrar em palco?

KJ: Não tenho nenhum ritual. Depois de chegar ao local do espetáculo, conhecemos o espaço para nos integrarmos no clima de festa e vamos atuar.

Uma música da tua autoria que seja especial para ti?

KJ: Todas são especiais para mim. Ainda assim, saliento a Tribo, uma música que tenho adorado cantar para as pessoas. Tem bastante energia e o feedback que recebe do público é mesmo muito bom.

Relativamente ao futuro, o que podemos esperar de Kappa Jotta?

KJ: Podem esperar para ver ou então neste caso, ouvir (risos). Novidades em breve.

Que mensagem deixarias aos caloiros da Universidade do Minho?

KJ: Sigam os vossos sonhos. É esse o conselho que dou, não só aos novos alunos, como também a toda a gente.

A Receção ao Caloiro ’19 termina hoje com as atuações de Valete, 9 Miller e Putzgrilla no Pavilhão Multiusos de Guimarães.

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