Após uma tarde de folia pelas ruas de Guimarães, com o tradicional cortejo da latada, a academia minhota deu início às noites de festa da Receção ao Caloiro 2019. Os Kalhambeke abriram o palco e aqueceram o público para Quim Barreiros, que levou ao rubro os milhares de estudantes presentes no Multiusos da Cidade. Antes do concerto estivemos à conversa com o cantor que revelou não ter um público preferido mas que, com os jovens é sempre diferente.
O Quim é bem conhecido por todos os estudantes da Academia Minhota. Em comparação com as Monumentais Festas do Enterro da Gata, que ambiente espera aqui no Multiusos de Guimarães para a Receção ao Caloiro?
Quim Barreiros (QB): O Normal. Um ambiente simpático, alegre e divertido. Aliás, como é habitual aqui na Universidade do Minho. A diferença é que há a chegada dos caloiros, mas está cá o catedrático para os ensinar a “Cheirar o Bacalhau” e a “mamar na cabritinha”.
Sente que os jovens ainda gostam de ouvir música popular portuguesa, e especialmente a sua música?
QB: Claro que gostam. Desde pequeninos que ouvem as minhas músicas nas festas e cantam a “garagem da vizinha”, Todos cantam e brincam com estas músicas.
Nos seus concertos com público mais jovem sente que existe outro ambiente com uma “resposta” diferente por parte do público?
QB: É sempre uma resposta com mais força, e nestas festas académicas em particular, os jovens vibram durante todo o concerto e transmitem sempre mais alegria e vigor.
O público da Academia Minhota é especial?
QB: (risos) O Público é igual em todo lado. Claro que a malta académica reage sempre muito bem em todos os meus concertos.
Do repertório de hoje, gostaria de destacar alguma música?
QB: Opá, eu sei lá. Tenho de cantar as clássicas. Os jovens estão sempre à espera delas e são as que a malta sabe cantar. Claro que há sempre tempo para mais uma ou outra menos conhecida, mas que o público acaba sempre por entrar no ritmo.
Que mensagem deixa aos novos alunos da Academia Minhota?
QB: Aos novos alunos da Universidade do Minho gostaria de dizer que vêm para Braga e Guimarães para estudar. Quando puderem é sempre bom participarem nestas festas e divertirem-se, também faz parte, mas primeiro estudar.